31 de dezembro de 2006

ATRAVESSANDO O PARQUE



Estão trabalhando no parque
onde o cheiro da morte é verde,
o da grama sendo cortada,
o dos talos sentindo sede;

pombos continuam a morrer,
sem uma pluma aparecer,
como se houvesse um cemitério
invisível, dentro dos ares,
que os apagasse (falo sério);

saindo do parque, a cidade
está em lágrimas, é tarde.


Alberto da Cunha Melo.

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