22 de fevereiro de 2009

O HOMEM VERMELHO



Não era mais da cor da pele
branca, como a tez transparente de um carneiro abatido,
Nem queria nada que o protegesse,
Desde uma química ào cobrir do sol, nada que repele.

Eterna possibilidade de sentir o viver,
O momento, o agora, a ansiedade do amanhã,
Não há exito ou alegria em qual triste ser,
Há de se viver com a instabilidade do renascer.

Assim como todos, em momentos de glória,
No senso comum dos homens, que aos pares símios se igualam,
Não importa mais quem vem para o jantar,
Nossa expectativa se concentra no banquete da vitória.

Você precisa disso, já faz parte dos alçados,
Não há remédio ou bula, que te imunize da escuridão,
Você então cede à pulsão, goza a tua experiência,
Mesmo fazendo mal, se tolera a incandescência.


Fernando N.